Siarom Selopreih
A vida é poesia efêmera, que pereniza a nossa história.
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Textos
Horizonte
Espaço, esse ser quase invisível
Fonte, e ao mesmo tempo desmonte, de todo olhar
Se há o que fazer
Há também o que destruir
Viver e curtir
O couro, o corpo, o sonho

Espaço, esse quase invisível ser
Fronte, e ao mesmo tempo têmpora, de um rosto em
decomposição
Composição mental que desnuda a face e o disfarce de um
mundo vazio
Disforme mundo, imundo e faminto
Um pouco solidão
Um pouco sol
Um pouco lua e aflição

Espaço, esse quase ser invisível
Em verdadeira extinção

Criar o espaço e recriar os passos
Andar os passos e refazer a criação
Jogar com o tempo
Olhar para a fonte
Erguer a cabeça
Empinar o horizonte no qual a pipa, defronte, mergulha
Espaço vazio, sem sombra, sem chão
                    
Siarom Selopreih
Enviado por Siarom Selopreih em 11/02/2007
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